A espinha dorsal do restaurante AVO, cujo nome faz uma referência ao avocado, é a comida consciente e saudável. Para a nutricionista Vitoria Falcão, uma das sócias, o cardápio proporciona uma reconexão com a comida, e foge do binômio salada-grelhado.
Com o uso de especiarias típicas da ayurveda e alguns preceitos –ali não entram carne vermelha, açúcar refinado, farinha branca e alimentos ultraprocessados– chega-se a receitas como o bobó da paixão. No lugar do arroz comum, a casa faz um palmito-pupunha. Junto da farofinha de dendê, vem o creme de abóbora com pimenta-caiena e camarão –aos interessados, pode-se trocar o fruto do mar por cogumelos.
Outra sugestão é o atum da felicidade guarnecido de espaguete de abóbora, com um molho branco, denso e cremoso, à base de castanhas. O peixe é rapidamente selado, de modo a ser conservado cru no interior, e tem as bordas cobertas por gergelim. Dá um toque especial a amalaki, uma fruta da medicina ayurvédica associada à longevidade e ao rejuvenescimento.
Vale a pena guardar espaço para as sobremesas. O cookão vegano é uma torta com massa de cookie recheada com chocolate e coberta com ganache –não tem glúten e é feita com açúcar de coco.
O mysterious cake é um bolo misterioso, sobre o qual pouco se revela. Para quem vai ao restaurante, prova e acerta o ingrediente principal, ganha uma dobradinha da sobremesa. Há dicas:
ele é rico em fibras, tem pouco carboidrato e o ingrediente principal é mais usado em pratos salgados do que em doces.