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Luisa Abram faz chocolates premiados com cacau selvagem da Amazônia

Luisa Abram voltou de sua primeira viagem à Amazônia com 20 quilos de cacau seco e fermentado e os empregou em seus testes preliminares na produção de chocolate. Seu laboratório era na casa dos pais, onde morava à época, num espaço de quatro metros quadrados.

Formada em gastronomia pela Anhembi Morumbi, Abram se especializou em chocolates feitos com cacau selvagem amazônico e hoje mantém uma fábrica com maquinário importado, da qual exporta para sete países –os Estados Unidos são seu principal comprador. 

Seu ofício tem início na floresta, onde ela desenvolve trabalhos com as comunidades ribeirinhas para o trato com a lavoura do cacau e seu beneficiamento, que envolve processos vitais ao produto final, como secagem e fermentação. 

O resultado são chocolates muito singulares, de extrema qualidade e amplitude sensorial. Um deles é o Juruá, de uma comunidade às margens do rio que lhe dá nome, no Amazonas, com acesso pelo Acre, de perfil raro no Brasil: extremamente perfumado, tem sabor floral, com notas de lichia e de pitanga.  

Com um cacau do Pará, colhido na floresta à beira do rio Tocantins, chega-se a um chocolate mais cítrico, com tanino –que dá aquela sensação de adstringência na bochecha.  O mais novo lançamento, cujo lote é limitadíssimo, é o Iaco feito com cacau do Acre com um caramelo intenso –é o menos amargo da linha da marca.

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