O chef francês Pierre Cornet-Vernet deixou o restaurante da Maison Dior, em Paris, para abrir a confeitaria Paradis. Pierre trouxe de seu país a receita de macaron de sua avó Elise Paradis e a reproduziu no Brasil com a seriedade da patisserie francesa –antes da unidade de São Paulo, nos Jardins, ele abriu a matriz em Copacabana, no Rio, hoje fora de operação.
O doce icônico do berço da gastronomia mundial, cujos registros históricos dizem existir desde o Renascimento, recebe aqui ingredientes importados, está sempre fresco e é feito à mão, um a um.
A experiência de degustá-lo revela uma receita sensível, da qual se prova um delicado crocante na superfície a esconder um interior macio, que derrete na boca.
São alegres e elegantes: a depender do sabor, ganham uma cor diferente. Numa embalagem de opções sortidas, viram uma festa. Sua casquinha redonda e colorida recebe farinha de amêndoas, clara de ovos e açúcar e envolve uma ganache que pode ser de 17 sabores. Estão em destaque as mais brasileiras –brigadeiro, doce de leite e chocolate, ao lado de pistache, frutas vermelhas e limão-siciliano. A dica de um dos sócios, o também francês Christophe Marret, é o de caramelo salgado, com flor de sal.