Três sócios buscaram inspiração em bares interioranos, cariocas e belo-horizontinos para dar vida ao Moela, um boteco com clima de antigamente, no qual a calçada é povoada de gente e de cerveja gelada e, da cozinha, sai uma boa comida.
São itens típicos da botecagem e muito bem-cuidados, como o bolinho de milho com gorgonzola, que agrada também aos vegetarianos.
Dos miúdos, vai bem a língua com jiló, que descansa em uma mistura de cebola, cenoura, salsão, vinho tinto, extrato de tomate, molho inglês por bastante tempo, até que fique macia, e o molho bem apurado. É cortada em rodelas e servida no pão francês com jiló refogado.
O moela, que dá nome ao boteco, parte da mesma base de ingredientes com a diferente de que são coados, ao final do cozimento é servida fria em salsa verde. Esta, batida, recebe elementos bem abrasileirados como cambuci, pimenta-dedo-de-moça, salsinha, coentro, cebola e uma cachaça da casa. Outro hit merece ser mencionado: a almôndega de frango cozida, depois envolta em sua pele e frita –o velho e bom clichê do macia e suculenta por dentro e crocante por fora.