Não se sabe ao certo a origem do marzipã, se surgiu na Europa ou nos países árabes. Há registros, no entanto, sobre esses doces terem sido aperfeiçoados por freiras francesas.
Em São Paulo, a MZP é uma grande especialista na confecção de barras e de docinhos de marzipã artisticamente esculpidos. A massa de amêndoas (estas importadas da Califórnia) se transforma, por meio do trabalho manual, em mais de 40 variedades de frutas. Entre elas, são modeladas maçãs, bananas e melancias.
Também fazem parte da linha os marzipãs saborizados. São dez sabores que partem do original, como o de pistache, o de limão com gengibre e o de gianduia.
Com uma bagagem de 20 anos de experiência no setor, Paulo Ribas, um dos sócios, trouxe a receita de sua família. Ela pertenceu, originalmente, à sua tataravó, de Lübeck, na Alemanha, e permanece na quarta geração da família. Trata-se de uma versão vegana, em que a clara de ovo é substituída pela glucose de milho. Junto de açúcar de confeiteiro faz-se a massa-base, cuja estrela é a amêndoa íntegra, despelada uma a uma, à mão. O processo completo é artesanal e demora três dias para ser concluído.
Ele resulta num produto com umidade, molhadinho, e é armazenado a vácuo quando destinado à indústria. Sua linha institucional atende boleiras, chocolateiros e confeitarias em geral.
Ainda nova no mercado, a loja de fábrica recebe clientes e faz degustações dos produtos, que são fornecidos também para o Empório Fasano, para o Santa Luzia e para a Quitanda. Para os clientes da Gurmit, a MZP tem sempre alguma surpresa exclusiva, sejam produtos ou condições especiais na compra.