Uma churrasqueira com brasa de carvão acolhe peças carnudas de cupim, que rodam vagarosamente, no Santa Fé, na Pompeia. Para que não percam a umidade, esses cortes, extraídos da parte de trás do pescoço do boi de raças zebuínas –com aquela corcova–, são embalados em papel-celofane.
Da superfície do cupim tira-se lascas fininhas e saborosas. São crostas douradas e gostosas de morder. No restaurante, com aura de botecão, chega à mesa em uma telha pelando, que mantém seu calor –mas o combo da carne com mandioca cozida, farofa e vinagrete também viaja bem.