À beira dos 20 anos, o Santo Grão abriu sua primeira loja na rua Oscar Freire, no coração dos Jardins, e revolucionou o setor de cafeterias em São Paulo, ao chamar a atenção para a qualidade do café brasileiro e profissionalizar a cadeia de trabalhadores ligados à bebida.
A iniciativa foi de Marco Kermeester, que nasceu em uma pequena aldeia na Nova Zelândia, uma das primeiras fazendas de kiwi do mundo, trabalhou com marketing pela Ásia e depois veio morar no Brasil e se dedicar ao café.
Ele passou a manter no país grãos premiados no mundo, que antes eram exclusivamente exportados, e mostrar ao brasileiro a qualidade do café nacional. Criou e aprofundou cursos de formação em degustação, barista e torra, e virou referência em um mercado que ainda era carente –e hoje surge fortalecido. Complementam sua carta de bebidas à base de café –além dele próprio, oferecido em diferentes métodos de preparo– opções de café da manhã; pequenos belisquetes (como croquete caipira de carne e pastel de camarão e linguiça); saladas (como niçoise e caesar) e pratos (como picadinho e moqueca de castanha-de-caju).