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Siri mole, de carne branca e delicada, é mais valorizado que lagosta

Há uma década, o siri mole mantém-se mais valorizado do que o da lagosta nos Estados Unidos. Trata-se de um animal que vive submerso na água salobra em estuários com entrada de água doce e é pescado artesanalmente em pequenos barcos.

À medida que cresce, o crustáceo faz trocas de carapaça. É nessa ocasião, controlada rigorosamente em tanques depois da pesca, que se obtém o siri mole, integralmente comestível. Sua carne branca e delicada, com textura de um filé de peixe, jamais terá escala industrial porque depende de pequenas embarcações e de monitoramento ininterrupto dos animais nos tanques.

Ainda assim, a iguaria pode ser encontrada em São Paulo, sazonalmente, em restaurantes como Naia, nos Jardins, no qual está em teste para estrelar uma moqueca.

No asiático Dasian, no Itaim Bibi, o chef Flavio Miyamura refoga arroz japonês com gengibre, alho e pimenta-dedo-de-moça e o enriquece com a carne do siri pura temperada com molho de ostra e shoyu. Para finalizar, Miyamura deposita sobre o arroz um ovo e um tempurá de siri mole, de camada fina e crocante, bem delicada. O tempurá também já foi a estratégia de preparo dos chefs Luana Sabino e do mexicano Eduardo Ortiz, em seu Metzi, em Pinheiros. A massa, porém, era feita de fubá de milho crioulo vermelho.

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