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Tampopo está no acervo do MIS, com acesso gratuito

O Museu da Imagem e do Som, o MIS, em São Paulo, tem um acervo riquíssimo com mais de 200 mil itens, entre filmes, fotografias e livros, que ficam à disposição dos visitantes. 

Vale muito a pena ir ao museu assistir gratuitamente a “Tampopo — Os brutos também comem espaguete”, um filme japonês de 1985 que fala com muito humor e sensualidade de comida. 

Dá eixo à narrativa a história de uma viúva que se junta a um forasteiro e a outros amigos para reerguer um restaurante de lámen. 

O filme abre com uma cena linda de um mestre, sábio, que ensina a um jovem como ele deve comer um lámen: deve-se observar a tigela, a gordura brilhante na superfície, as algas afundando, as fatias de porco modestamente ocultas.

Depois, deve-se acariciar suavemente os elementos na tigela e olhar o porco com afeto, enquanto sorve o caldo, que é a alma do lámen. 

A narrativa que serve de base é entrecortada por esquetes hedonistas, nas quais a comida é a fonte absoluta de prazer. 

Surgem, aí, cenas de um casal, nu, que passa de uma boca para a outra uma gema íntegra, sem que desmanche; ou uma garota que acabou de pescar uma ostra, abre a concha e serve um rapaz que a suga da mão dela, e faz cócegas com a lingua. O filme todo mostra a comida como centro do prazer mais profundo, o Itami, diretor faz closes sensuais da comida, e cria uma linguagem extremamente sensorial. Dá para imaginar textura, cheiro, sabor. 

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